PaaS: o que é e como usar?

PaaS, SaaS, IaaS… São tantos tipos de “aaS” que as pessoas tendem a confundir o significado de cada uma dessas siglas. 

Por conta disso, nada mais justo do que fazermos um texto para explicar, na íntegra, o que é e como funcionam essas opções de cloud computing, certo?

Neste artigo, o foco será PaaS, também conhecido como Platform as a Service. Mas, futuramente, traremos outros materiais voltados para SaaS (Software as a Service) e IaaS (Infrastructure as a Service).

Preparado para saber tudo sobre PaaS? Então vamos lá!

Afinal, o que é PaaS?

O PaaS nada mais é do que uma plataforma que permite a criação de aplicações por meio da internet. Logo, trata-se de uma opção de cloud computing que fornece tudo que é necessário para desenvolvimento, desde ferramentas, sistemas operacionais, firewalls de rede, serviços de BI (Business Intelligence) até sistema de gestão de dados.

Como nessa plataforma tudo fica concentrado em um só local, não existe mais necessidade da empresa investir em licenças de software, infraestrutura e outros recursos. Por isso, o PaaS tem se tornado uma excelente opção de cloud para gerar economia. 

Quais são seus objetivos? 

O principal objetivo do PaaS é oferecer todos os serviços necessários para o desenvolvimento de aplicações em um só espaço. No entanto, ele não se resume unicamente a isso. 

O PaaS também tem como objetivo melhorar a performance da equipe, já que vários desenvolvedores podem trabalhar ao mesmo tempo em um projeto e resolver o problema de suporte para blockchain, IoT (Internet das Coisas) e IA (inteligência artificial). 

Quais os benefícios de usar PaaS?

Uma das grandes vantagens do PaaS é que toda a sua infraestrutura já é pré-construída. Isso significa que os usuários recebem recursos que são fáceis de lidar, gerenciar e monitorar. 

Mas é claro que existem outros benefícios interessantes e que merecem destaque. Veja abaixo quais são:

Otimização de tempo

Como vários usuários podem acessar a plataforma ao mesmo tempo e usar uma variedade de ferramentas automatizadas, o ciclo de desenvolvimento de projetos ocorre quase que em velocidade recorde. A empresa não só consegue aproveitar melhor o tempo da equipe, como disponibiliza produtos com mais rapidez. 

Redução de custos operacionais

Servidores, armazenamento de dados, segurança, tecnologias para desenvolvimento, enfim. Se a empresa utiliza serviços PaaS, ela não precisa mais se preocupar com nada disso. Ainda, por não ter que comprar nem manter softwares, consegue reduzir seus custos operacionais. 

Escalabilidade

Outra vantagem interessante do PaaS é que a solução é escalável e a empresa pode disponibilizar mais recursos e ferramentas aos desenvolvedores, sem precisar investir em novos funcionários.

Gestão eficiente das aplicações

O PaaS oferece todo o suporte necessário para o gerenciamento das aplicações. Dentro da plataforma, é possível planejar, projetar, desenvolver, construir, testar, implementar e gerenciar todos os produtos. Inclusive, remover as aplicações após o término da sua vida útil. 

Segurança

As aplicações desenvolvidas na plataforma podem ser protegidas com normas de segurança definidas, além de os usuários poderem usar ferramentas para verificar os erros de codificação.

PaaS: como usar? 

Digamos que agora você entende e sabe que quer usar PaaS, mas não faz ideia de como dar o primeiro passo. Nesse caso, a primeira coisa a fazer é escolher um provedor de confiança que entrega uma plataforma como serviço. 

Hoje, existem muitos provedores disponíveis no mercado, por isso é preciso analisar cada uma das opções com bastante atenção. 

Nossa dica é optar por provedores que são respeitáveis e que já apresentaram um excelente desempenho quando o assunto é cloud computing, por exemplo, AWS, IBM Cloud, Microsoft Azure, Oracle e Google Cloud. 

O AWS, também conhecido como  Amazon Web Services, é oferecido pela Amazon.com, que atende diversas regiões do mundo. A inscrição para acessar o provedor é gratuita e os usuários só precisam pagar por aquilo que forem usar. 

Já o IBM Cloud é entregue pela empresa de tecnologia da informação IBM. Atualmente, o provedor conta com mais de 170 produtos e serviços que incluem recursos de dados, contêineres, IA, IoT, entre outros.

O Microsoft Azure pertence ao grupo Microsoft e, até então, possui mais de 200 produtos e serviços de nuvem para ajudar os usuários na criação, execução e gerenciamento de aplicativos. 

O Oracle Cloud é oferecido pelo grupo Oracle e conta com uma lista de serviços que inclui desde o banco de dados autônomo até opções analíticas e de computação.

Por fim, o Google Cloud, que é um provedor entregue pelo Google e possui mais de 150 produtos para seus usuários. 

Em destaque: Compute Engine (máquinas virtuais que funcionam nos data centers do Google), Cloud Storage (armazenamento de objetos), Cloud SQL (serviço de banco de dados) e Google Kubernetes Engine (ambiente gerenciado para executar app em containers). 

E por falar em provedores, você sabia que a Eiti, empresa certificada pela IBM como uma das melhores do mundo em gestão de Cloud, trabalha com AWS, IBM Cloud e Microsoft Azure? Ainda, que consegue sustentar e gerenciar outros players como Oracle e Google Cloud?

Se você quer saber mais sobre o universo da nuvem, continue acompanhando o nosso blog para ficar por dentro de todas as novidades!